A HERESIA DO EVANGELHO PLACEBO

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EVANGELHO PLACEBO


 

 

 

Você já ouviu falar sobre placebo? Talvez você nunca tenha ouvido falar, quero deixar aqui nas palavras de quem entende sobre o assunto, a explicação é: “O placebo é uma substância inócua, quer dizer, sem propriedades terapêuticas, que, apesar disto, leva a mudanças e melhorias nos doentes que acreditam que dita substância possui capacidade de cura. A substância em questão pode ser água colorida ou cápsulas recheadas com farinha. O importante é que o paciente acredite na eficácia do remédio, visto que é sua mente que desencadeia o processo curativo. É o que se conhece como efeito placebo.”(1)

Hoje na maioria das igrejas evangélicas, principalmente pentecostais, carismáticas e neopentecostais, existe o placebo espiritual atuando na vida de muitas pessoas, é, pois o truque usado por muitos pregadores, que usam o poder da sugestão nas pessoas para manipulá-las, enganá-las e fazer com que alguma coisa aconteça mediante o poder da sugestão. Essa é uma prática antiga, muito parecida com o mesmerismo

“A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder’ (I Coríntios 2:4). Paulo não usava truques psicológicos, sua pregação tinha apenas um poder: o poder espiritual vindo de DEUS, e nada mais.

Hoje não é assim, vimos como muitos usam o placebo espiritual para fazer movimentos, apelam para uma carga emotiva extrema, para fazer despertar nos outros comportamentos não direcionados pelo Espírito de Deus, porém confundidos como se fossem dEle.

A lógica de muitas pregações é uma ginástica física e espiritual, para manipular e exercitar as gentes para produzirem movimentos mecânicos e efeitos de um “placebismo” sem procedentes na historia do cristianismo, há muito barulho e pouco poder espiritual. Mas esse barulho é produzido por uma espécie de placebo psicológico que imita categoricamente efeitos de um poder espiritual. Hoje em dia encontramos um número cada vez maior de espiritualidade superficial escondida por trás de uma mascara de falsa piedade profunda

Com relação ao efeito do placebo, a sua mecânica funcional é simples, mas gera resultados complexos:

“A base do efeito placebo está na sugestão. Quando alguém acredita firmemente em algo, a mente opera como se isso fosse verdade. Se um enfermo tem grande confiança em seu médico, bastará que este lhe dê um placebo para que o doente obtenha a cura ou, pelo menos, para que seus sintomas diminuam numa porcentagem importante. O efeito contrário também acontece, por exemplo, quando alguém ingere algum veneno, por menor que tenha sido a dose, o susto é muito grande e os efeitos superam o efeito real” (2)

o placebo não tem um funcionamento universal, ele não funciona com todas as pessoas, mas com algumas, isso torna-se complexo, afinal de contas porque isso acontece? Além disso, o efeito de um placebo pode ser algo milagroso. Alguém pode ser enganado e acreditar que o placebo é um remédio potente e após ingeri-lo a risca, experimentar uma cura mesmo que a doença seja grave e perigosa. Mas é apenas um falso remédio, o que realmente faz com que um placebo funcione num enfermo é que há uma dinâmica psicológica por trás do método, funciona como nas praticas supersticiosas, talimãs e fetiches também podem trazer efeitos positivos, mas o que realmente está em jogo é o psicológico e numa medida mais profunda o engano espiritual, pois se trata de uma mentira que é a base, no caso do uso do placebo, para despertar mecanismos psicológicos favoráveis a cura, mas no fundo o que se usa é um remédio mentiroso.

A metodologia dos placebos é simples: um engano. Um engano que pode funcionar. Hoje milhões de pessoas estão sendo enganadas por um evangelho placebo. Ele não tem consistência de verdadeiro evangelho. Um evangelho autêntico tem uma formula que o placebo não tem. No evangelho verdadeiro, existe a doutrina da pecaminosidade do homem, existe a doutrina do arrependimento, conversão regeneração, justificação, obediência, santificação, separação do mundo, compromisso com a ética e com DEUS. Luta extrema contra o pecado. O evangelho placebo não tem nada disso, mas pode ser que alguém que use o placebo religioso obtenha alguns indícios de cristianismo, mas na essência, o placebo é só uma enganação, e se no campo da medicina, ele pode obter resultados benéficos e temporais, na esfera espiritual o placebo espiritual causa devastação e danação eterna, embora aparentemente pareça muito agradável. Por isso o alerta está no ar. Pessoas de diversas áreas do cristianismo protestante, nunca nasceram de novo, não experimentaram a conversão porque foram ou estão sendo enganadas por um evangelho placebo, estão sendo enganados, porque acreditam que ir a frente de um púlpito e receber uma oração, ou responder a um apelo, isso as tornará pessoas cristãs e salvas.

A grande maioria dos ditos cristãos modernos vive uma vida sob efeito de placebo espiritual, não oram, não lêem a bíblia, não praticam a bíblia, não obedecem à bíblia, não se separam do mundo, eles acham que tomando o placebo espiritual, terão suas bênçãos terrenas e celestes garantidas, sem precisar apelar para algo mais sério, que comprometa a vida terrena e também para os compromissos mais sérios com CRISTO e com o evangelho.

“Assim sendo, podemos concluir que muitas das curas espontâneas ou diminuições de sintomas têm sua origem na sugestão. Isto pode ser notado em lugares especiais, feito aqueles que são objeto de veneração ou de peregrinação, as pessoas chegam com uma fé tão grande que realmente uma porcentagem dela é curada ou pelo menos encontra alívio. Pode-se pensar, portanto, que uma pessoa qualquer, sem saber nada de medicina, poderia curar outra se na relação entre ambas houvesse credibilidade e confiança, é o que ocorre, por exemplo, com os xamãs.”(3)

o placebo não é um remédio de verdade, ele é uma imitação enganosa, a única coisa que pode existir de verdade nele é a aparência. Só isso. Nunca devemos viver um cristianismo só de aparências, jamais devemos nos mover nesse sentido.

“E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.” (Apocalipse 3:1) um cristianismo placebo pode apresentar alguns indícios de verdadeiro cristianismo mais na verdade ele só tem aparências, e nada mais. Sua formula espiritual é nula, não há nada de verdadeiramente bíblico nele, apenas vive de uma formula inócua, sem efeitos espirituais profundos na vida de um ser humano, com relação ao verdadeiro cristianismo, que é capaz de transformar profundamente a vida de uma pessoa, porque a própria pessoa e obra do Espírito Santo vem fazer tal obra nele:

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (II Corintios 5:17)

“Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura.’ (Galatas 6:15)

“E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. “(Efesios 4:24).

Amado leitor, que você possa avaliar a sua fé, para saber se está experimentando de fato a verdadeira fé cristã, ou se está sendo enganado por placebos espirituais.

“Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.” (2Co 13:5)

Essa é uma questão de vida e de morte espiritual, e está em jogo a sua eternidade, não se iluda com imitações e falsificações.

“A Imitação barata do Evangelho tem cativado uma multidão de almas cegas que desejam muito receber todos os tipos de vantagens pessoais mas que não estão dispostas a se sentirem constrangidas por se considerarem pecadoras condenadas que precisam de arrependimento para serem convertidas verdadeiramente a Cristo”

(1) http://www.infoescola.com/medicina/placebo2/ Autora do artigo: Thais Pacievitch

(2) idem

(3) idem


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Clavio J. Jacinto

É JOÃO BATISTA QUEM PROTESTA

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Mas não é só Cristo que fez Cristo de protestos nos Evangelhos, o filho do trovão, João Batista, estava no deserto clamando arrependimento e chamando os judeus a essa contrição. Era um lugar ermo, não uma sinagoga e menos ainda o templo, João não tinha nenhum lugar lá. Todo o0 sistema tinha rejeitado, me João vai para a beira do rio e chama os judeus ao arrependimento. A vida do Batista tem sido aos olhos humanos como uma tragédia, seu ministério terminou em martírio da pior forma; decapitado, e qual o motivo? Não concordou com um adultério. Não olhou para as circunstâncias, poderia ter usado dela para ter vantagens pessoais, afinal de contas se ele estava presente no “casamento” é porque esperavam que ele abençoasse aquela suposta união conjugal. Mas a voz é de protesto, não vai se apostatar de sua posição conservadora por causa de interesses de conveniências pessoais com políticos influentes de destaque. A grande surpresa é que a verdade proclamada suscita o ódio, esse é a realidade mais dura da verdade, ela consegue levantar inimigos mortais. Que os mártires sejam testemunhas eternas desse fato, que Cristo seja um testemunho vivo dessa verdade. Entendemos a lição? Cada vez que você resolve ser realmente sincero e deseje falar das doutrinas do Novo Testamento tal como elas realmente são, você irá ter ao seu lado pouca gente a lhe defender e muitas milhares para lhe atacar. A perda de oportunidades de projeção e aplausos é uma delas, já que você não entra na moda, não é relativo e nem pragmático então será uma espécie de oposição direta com um viés religioso de intolerante selado com  a acusação de ser um fanático. São esses os fatos. Você nunca terá muitos amigos se estiver ao lado da verdade, simplesmente porque a maioria sempre esteve a favor da mentira, principalmente de mentiras religiosas. A verdade pode isolar um profeta se maioria for contra ele, olhe para a vida de Elias e verá o quanto é correta essa analise teológica a respeito dos que defendem uma verdade, haverá gente lhe acusando e lhe atacando e pouca gente ao seu lado para sofrer e chorar na medida em que as chagas são abertas pelos inimigos da verdade. A maior parte das pessoas ama ouvirem mentiras e odeia ouvir verdades, porquanto quem deseja ser fiel a Cristo precisa estar pronto a sofrer dura oposição do mundo. Assim aconteceu com João Batista, sua vida foi de verdadeira devoção e fidelidade. Não estava associado com as conveniências comuns que caracteriza a maioria a sua volta. Lembre-se da parábola do bom samaritano, o levita e o sacerdote não cruzaram a linha do formalismo religioso de uma religião fria e morte que produz falta de sensibilidade, a agenda religiosa estava cheia e o compromisso com ela era serio, mas não era a religião de Cristo, não havia verdadeira piedade. Dias atrás encontrei um homem extremamente complicado na conduta, sei que de alguma forma, sua vontade de servir a Deus estava associado a dificuldade que tinha para isso. O velho homem misturado com uma vontade intensa de servir a Deus produz esse tipo de cristão, mas ele era sincero, sincero e fraco, admitia suas fraquezas, como realmente vejo em outros que afirma que sentem a necessidade de pedirem perdão a todo o momento, pois são conscientes de que pecam constantemente. Mas a tristeza é que no caso do primeiro a ser mencionado a acima, ele afirmou que foi expulso de certa congregação de irmãos, porque não podia apresentar um padrão de santidade de alto teor elevado como os membros exigiam dos outros. Acredito que uma espiritualidade autentica segue os passos de Cristo, não há duvida que é um caminho santo, mas exigir dos outros padrões imediatos quando na verdade há muita gente que precisa de uma lapidação muito demorada para refletir a gloria de Cristo, torna-se um tanto legalista querer que as pessoas se tornem perfeitas da noite para o dia.

 


Assim é motivo de choro amargo, um homem dispõe-se a falar contra a opinião equivocada da maioria e vai ser decapitado pelo sistema inquisitorial dos apostatas. São digno de morte, os inimigos estavam a espreita, numa festa, cheia de mascaras de sorrisos falsos, gente que parecia pacata, mulheres de singeleza falsa e homens fracos. AS garras diabólicas apareceram no momento oportuno, silenciar a boca de João Batista era a resposta aas suas acusações. O preço de dispor-se a falar a verdade tem o custo do desprezo da maioria, inclusive da maioria que quando não é confrontada se mostra simpatizante da causa divina. Esse é o preço do apostolado cristão, o mundo é inóspito e a maioria dentro da cristandade também é. Os maiores inimigos do cristianismo não são os ateus ou os materialistas ou ainda os pagãos, os maiores inimigos da fé cristã são os falsos cristãos. Duas pessoas podem professar a fé em Cristo e crer nos relatos do Evangelho, mas uma pode colocar a outra na fogueira, e isso mostram que a divergência na atitude revela que o falso pode usar termos certos que não correspondem à natureza do interior, um hipócrita tece as suas mascaras com palavras santas, para ocultar a natureza demoníaca do seu coração.



Por isso meu amado leitor, devemos chorar e lamentar pela situação das coisas como chegaram chorar com sincera amargura.

Chorar não é apenas derramar lagrima às vezes o choro derrama silencio. E quando mais intenso é o choro, o silencio fecunda a profundidade do senso de todas as ausências. O mar do desespero pode ser uma longa trajetória entre ondas revoltas e calamidades de indiferenças. Mas prosseguir é necessário, você encontra posteriormente pessoas perdidas na escuridão que elas criaram, encontra indiferentes naufragados nas profundezas da miséria que promoveram. Quando você sofre, tem a percepção da importância da sobrevivência, e consegue atravessar as crises, e no final da historia, acaba descobrindo que saiu cada vez mais forte, quando suportou cada uma das aflições que teve que enfrentar na vida.

 

 Clavio J. Jacinto

 

 


Negação de si mesmo e o Caminho da cruz.

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Jesus foi expressamente radical quando disse que quem quisesse seguir após ele deveria negar-se a si mesmo e tomar a cruz. Costumava dizer á minha congregação, que há algumas passagens difíceis nas Escrituras, uma delas está inserido no sermão do monte na oração do Pai nosso: “seja feita a tua vontade assim na terra como no céu” e a outra é a ordem de negar-se a si mesmo e tomar uma cruz. Ora a primeira parte que antecede o tomar a cruz, é negar-se a si mesmo, comunica um golpe ao nosso coração orgulhoso sedento por aplausos, fama popularidade e sucesso. Então ele nos golpeia ainda mais e indica que devemos em seguida tomar a cruz e então seguir após Ele. Nada pode ser tão cru no conceito e tão nu na expressão. É pois um convite a matar nossos desejos e instintos do velho homem. Toda estrutura dessa ordem é um golpe mortal a natureza pecadora inerente no homem adâmico. Negar-se a si mesmo? Ora essa isso é o que menos se ensina hoje em dia, é o que menos se pratica em nossa cristandade. Havia uma época em que muitos religiosos faziam voto de extrema pobreza e outros se enclausuravam para sempre dentro de monastério, muitos vezes o ego ia vivo para lá, pois é possível existir mais orgulho num pobre do que num rico. Podemos nos orgulhar da nossa humildade, nosso ego cheio de orgulho é tão astuto que costuma tecer para si mesmo uma sofisticada mascara de humildade para impressionar e tirar vantagens com o disfarce. O ego quer projeção, os judeus mais sofisticado, principalmente os fariseus gostavam de projeção social, amavam os primeiros lugares, usavam vestes longas para impressionar, até mesmo as ofertas de esmolas ou no templo era acompanhada de algum tipo de “barulho’ para impressionar os outros que assistiam ao espetáculo. Esse é a inclinação do ego, orgulhar-se para alimentar o coração depravado. Vejamos como a religião do orgulho projetava seus fantoches na sociedade, orgulho da tradição “Temos por pai Abraão” traduzido a expressão: “minha religião é mais antiga do que as novidades que tu ensinas ó cristo nazareno!” eram o que queriam dizer.

Negar-se a si mesmo é ser o ultimo para ser o primeiro, e ninguém realmente quer ficar atrás, na verdade hoje em dia, se atropelam uns aos outros, para ver quem ganha mais status e fama. Eu cansei de ver isso com meus próprios olhos, presenciei e testemunhei gente que sacrificou a verdade e a justiça, para não perder a notoriedade, vi pessoas agirem por ciúmes, pois quando alguém se projetava na sua vocação de pregador, alguém que não rinha essa vocação, ficava enciumada e não queria perder a projeção social dentro da assembléia de irmãos. Um homem santo e transformado pode ser evidente pela sua humildade em desejar que os outros sejam superiores a si mesmo, veja que Paulo na sua posição de principal escritor do Novo testamento, se considerava o principal dos pecadores e não o principal dos santos. Tudo o que existe de orgulho no coração humano, é remanescente da natureza satânica dentro dele, não importa o quão espiritual possa parecer, é um enganador, pois os maiores enganadores da religião conseguem esconder a própria corrupção espiritual por trás de uma falsa piedade.

Assim no negar-se a si mesmo é imperativo que nunca pode ser negligenciado quanto a questão dos frutos que evidenciam a verdadeira piedade, pois foi Cristo quem colocou a condição como um pré-requisito para viver um verdadeiro discipulado cristão. E então? Como você considera isso? Durante anos, a mensagem da igreja moderna tem sido egocêntrica, humanista e antropocêntrica. Durante anos fomos projetados a assistir palcos erguidos em templos e músicos exibindo estrelismo, pregadores e pastores sendo idolatrados, a dinâmica da estrutura eclesiástica moderna se encaixa perfeitamente nessa condição de servir como catapulta para projetar personagens para servirem de ídolos e promover o culto a personalidade, verdadeiras babilônias com seus deuses mortais sendo idolatrados por religiosos espiritualmente cegos. Mas Cristo não exige apenas o negar-se a si mesmo, há outra atitude, outra escolha, a saber: tomar a cruz. O lugar onde o ego morre de verdade é na cruz. Nenhum ego sente-se exaltado quando é elevado á cruz, a elevação da cruz é uma vergonha, uma exposição ao vitupério, rebaixa absolutamente o orgulho ao monturo, e é pelo caminho da cruz que encontramos o velho homem crucificado. Nada se fala hoje em dia sobre esse quesito fundamental, negar-se a si mesmo e carregar uma cruz. É necessário que o homem compreenda a obra consumada e perfeita de Cristo para seguir o passo da consumação da vida transformada pelo evangelho. Quase todos os cristãos que conheço gostam de disputar os primeiros lugares, exporem suas posições eclesiásticas ou intelectuais para fins egoístas. Desejam ser projeção, precisam da iluminação do palco religioso, por isso adotam posturas nada ortodoxas, nunca se sentem como João Batista que desejava diminuir-se para que Cristo se tornasse em evidencia.

A cruz acaba com o sentimento de grandeza, é uma atitude de vergonha e desprezo aos olhos do mundo. Lembre-se que a cristandade ama tudo isso que Cristo condena. O preço do discipulado tem um preço, Cristo dá um custo muito elevado. A peregrinação cristã tem uma só bagagem, uma cruz. O mundo materialista leva tudo até a morte e depois a alma padece na miséria eterna, o salvo carrega uma cruz e ganha às riquezas insondáveis de Cristo. Deixe que te humilhem, permita ser um nada pela causa de Cristo. Um dia o teatro da hipocrisia será desarmado, as mascaras não resistirão ao fogo da verdade, e então tudo será revelado segundo a justiça e a equidade do Senhor.

Aprendemos a lição preciosa, é necessário a morte do ego corrupto para que o coração contemple as glorias do evangelho. A visão do velho homem é profundamente humana, a do homem transformado pelo evangelho é essencialmente celestial. Então p processo é radical, desligar-se do sistema adâmico e mundano, só pela morte. Pela desobediência na queda Adão e Eva morreram para as coisas do Espirito, e os filhos de Adão precisam morrer para o mundo para viverem as coisas do céu.

Quero Uma Cruz

 

Senhor

Preciso de uma cruz

Para dar vida ao meu cristianismo

 

Não uma simples cruz

Ou pequena cruz

Feita para as conveniências

Do egoísmo

 

Eu preciso de uma cruz

Do tamanho certo, que seja

Eficaz

Para crucificar tudo o que em mim

Gera desobediência

 

Cansei do conforto da religião

Também da monotonia da superficialidade

E da esterilidade de uma

Espiritualidade sem vida

 

Quero Senhor uma cruz

Para me fazer cristão

Proficiente

Uma cruz que mesmo difícil de levar

Possa me conduzir com segurança

Para o caminho da Tua santa vontade

 

 

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Autor: Clavio J. Jacinto

 

 

 

 

 

A Cegueira de Jerusalém e Seus Habitantes

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Os Judeus Indiferentes



Um dos maiores protestos de Cristo foi contra Jerusalém, ele bradou em alta voz contra a cidade santa e seus habitantes. “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu, ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quisestes?”(Lucas 13:34)

A indiferença humana contra a obra expiatória de Cristo é fatal, não crer nEle e nem aceita-lo como Salvador pessoal é a maior de todas as fatalidades do gênero humano. Veio para o seu povo, os profetas apontavam para a chegada do Verbo, sinais de identificação seriam apresentados, mas de tal maneira estava a cegueira espiritual prevalecendo que não aceitaram a Cristo nem como messias e muito menos como Salvador. Pode haver maior tragédia do que rejeitar o Verbo de Deus? Agora veja que Jesus faz serias acusação, os judeus que matam os profetas e apedrejam os que a eles são enviados.  Uma fé em Deus, um templo, as Escrituras, uma agenda religiosa completa e uma reação blasfema contra a verdade e contra aqueles que pregam a verdade! Que contradição terrível, que formalismo pavoroso encontramos em uma declaração tão séria quanto esta. Lá estava Cristo, esperando amor de quem odiava os santos, esperando uma reverencia, estima e respeito de quem jogava pedras nos profetas.  A Jerusalém assassina, um povo cheio de rancor, que contradição, afirmavam que tinham a verdade, criam possuí-la e odiavam aqueles que proclamavam ela! Acaso não tem sido assim? há um ódio mortal na cristandade contra aqueles que querem viver um cristianismo sério, os verdadeiros profetas são desprezados, muitas vezes precisam recorrer ao exílio, e muitas vezes, lhes é negado os púlpitos formais, então como João Batista precisa pregar no deserto. O formalismo religioso jamais pode substituir a presença de Deus, não se engane com a pompa dos templos, nem com a sofisticação da retórica dos que ocupam púlpitos mortos, a mensagem da vida só floresce onde Deus está presente. Muita vida religiosa não é o mesmo que muita vida espiritual, pode o homem ser extremamente religioso na sua religião e rejeitar completamente uma verdade preciosa e fundamental das Escrituras.

Não é uma virtude espiritual possuir uma boa agenda cheia de realizações sacramentais e deixar Cristo fora do coração. Não é verdadeira devoção tirar Cristo do centro da vida espiritual, fazer isso é sair do foco da sã doutrina do Novo testamento e desviar-se para outro Evangelho. De nada adianta professar crença e Deus e viver fora da vontade dEle. Deus enviou Seu Filho unigênito para Salvar os homens de seus pecados, mas eles amaram mais as trevas do que a luz, assim ao nascer e vir ao mundo, nosso Senhor se sujeitou as condições precárias da vida humana, e ali nas ruas de Jerusalém proclamou salvação e libertação ao povo cativo. Que contraste! Estavam tão cheios de uma religião que os impedia de ver a Salvação. Quando a crença cega mais do que ilumina, o homem torna-se inapto para enxergar a verdade, e seguindo a própria cegueira, aceita a mentira como se fosse uma verdade.

 






Autor: Clavio J. Jacinto


É Cristo quem Protesta

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É Cristo quem Protesta

 

 

No Novo Testamento encontramos diversos momentos cruciais na vida de Cristo em que Ele ensina de modo a protestar contra a sutileza da religião humanista e formalista dos judeus da sua época. A passagem clássica sobre esse tema é Lucas 10:30 a 36, e nela está a parábola do bom samaritano. O texto eloqüente do Senhor narra a história de um homem que descia de Jerusalém para Jericó e foi tomado de assalto por ladrões que o deixaram semimorto a beira daquele caminho, Cristo prossegue e revela que passaram um sacerdote e um levita, e vendo o homem aquele estado de agonia, entre a vida e a morte, passaram de largo. Um samaritano passou e ficou comovido e exerceu compaixão a favor daquele pobre homem ferido. Cristo não poderia protestar contra o formalismo de forma mais obvia, a lógica da narrativa é que a práxis dos judeus estavam erradas, não havia harmonia entre o que professavam e o que faziam. Cada cristão deve aprender com a parábola, pois devemos ter ações corretas em harmonia com os ensinos de Cristo e não em discordância com eles. Responder a graça de Deus significa reconhecer que não somos merecedores da compaixão divina, mesmo assim Ele é compassivo para conosco e assim deve ser medido a nossa escala de valores. Não importa se os outros não merecem nosso perdão, devemos perdoar! Mesmo que não mereçam a nossa ajuda, devemos ajudar! Mesmo que não sejam dignas de nossa compaixão, devemos ainda assim,  ser compasivos. Não andar pela luz da graça divina corresponde a transformar a graça de Deus em dissolução (Judas 1:4). A religião morta e formalista do sacerdote e do levita produziu uma insensibilidade de tal modo que olharam com indiferença perante aquela cena que exigia muita compaixão por parte dos que passassem por aquele caminho. Agora veja que ambos negavam a Deus por causa de tal atitude fria e indiferente, Paulo fala acerca daqueles que afirmam conhecer a Deus mas negam com a suas obras (Tito 1:16) jamais devemos negar a justiça dos justos (Isaias 5:23) devemos guardar as Palavras (Os ensinos) de Cristo (João 14:24) e do modo como Deus usou de grande graça e misericórdia para conosco assim devemos proceder com respeito ao nosso semelhante, para não transformar a graça de Deus em dissolução na nossa vida (Judas 1:4). Cristo protesta na parábola contra o formalismo frio, a agenda do sacerdote e do levita estava em dia, mas estavam fora da vontade de Deus, eram frios como a sepultura da hipocrisia. Os afetos eram pela preservação da própria vida, o instinto do homem natural predominava naquela circunstância, pois temeram parar e ajudar, pois isso colocaria em ridos a vida deles, então passaram de largo e fugiram da responsabilidade de ajudar quem precisava de ajuda, naquele momento tão dramático, onde aquele homem jazia na dor, esperando que um coração compassivo pudesse vir em socorro. A religião fria, institucional e formalista daquela época, representada na  narrativa pelo sacerdote e pelo levita é um protesto contra a indiferença contra uma alma que carece de ajuda. A história da igreja cristã narra que durante um surto de peste nos primeiros séculos da era cristã, enquanto os pagãos jogavam seus parentes para morrerem, os cristãos primitivos ajudavam seus entes queridos e acolhiam até mesmo os pagãos e se responsabilizavam pelos cuidados ainda que sofressem o risco de serem contaminados. Isso é o amor de Cristo na prática do verdadeiro cristianismo, uma fé viva e verdadeira que é movida pelo coração cheio do Espírito santo e por isso mesmo era cheio de compaixão e amor ao próximo. Não há espaço para o egoísmo num coração que deseja amar e servir a Cristo, tão somente Seus ensinos e Sua vontade  devem ocupar todo o coração que deseja amar  a Deus de todo o coração alma e pensamento. Cristo protesta contra os falsos cristãos, que vivem uma vista egocêntrica ao invés de Cristocêntrica, estão preocupados apenas com os interesses pessoais e não querem se comprometer com as normas e princípios do Evangelho, tais não se interessam pela vontade de Deus, mas apenas em satisfazer seus corações egoístas. “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos digo?” (Lucas 6:46).


Clavio J. Jacinto

 

Sementes de Discernimento XXXI

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Falsos Herois

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Engano Mundial

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Contra a Heresia da Impiedade

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O homem piedoso é também o homem mais potente: ele tem uma espécie de onipotência, porque pode fazer o que quiser, ou seja, tudo o que deve fazer e porque o poder divino está sempre pronto para ajudá-lo em seus empreendimentos piedosos, que ele pode fazer todas as coisas por Cristo que o fortalece. Ele é capaz de combater e vencer ... para travar uma guerra com sucesso contra principados e potestades. Ele conquista e comanda a si mesmo, que é a vitória mais corajosa e o império mais nobre: ​​ele sufoca os desejos carnais, subjuga paixões desordenadas e repele fortes tentações. Ele, por meio de sua fé, vence o mundo com uma conquista muito mais gloriosa do que qualquer outra que Alexandre, o Grande ou César pudesse obter. Ele, enfim, realiza as façanhas mais dignas e merece os triunfos mais honrosos. 'Pois quando vocês eram servos do pecado, você estava livre da justiça. Que fruto você produziu naquelas coisas de que agora se envergonha? Pois o fim dessas coisas é a morte. Mas agora, sendo libertado do pecado e tornado servo de Deus, você tem o seu fruto para a santidade e, por fim, a vida eterna. Pois o salário do pecado é a morte; mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Jesus Cristo nosso Senhor, 'Romanos 6: 20-23. 'Em todas as coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou', Romanos 8:37.Aspa

Isaac Barrow

Escrituras e Outros Evangelhos

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Não aprendemos de ninguém o plano de nossa salvação, senão daqueles por meio dos quais o Evangelho chegou até nós, que uma vez proclamaram em público e, posteriormente, pela vontade de Deus, entregaram até nós nas Escrituras, para sermos a base e a coluna de nossa fé ... Se alguém não concorda com essas verdades, ele despreza os companheiros do Senhor; mais ainda, ele despreza o próprio Cristo, o Senhor; sim, ele despreza o Pai também e se autocondena, resistindo e se opondo à sua própria salvação, como é o caso com todos os hereges.

Pais Ante-Nicene, Vol I, Irenaeus, "Against Heresies", Livro III, Capítulo IV

Endurecimento Pelo Pecado

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"Os homens são muito aptos a se gabar de que Deus não será tão severo quanto ameaçou. Isso endurece os homens no pecado e os faz corajosamente se aventurarem na condenação. Isso é representar Deus como um Deus não terrível no julgamento. o medo da vingança de Deus tem o seu efeito adequado, etc. O Espírito de Deus faz uso das chamas, do fogo e do enxofre, para nos despertar, para representá-lo para nós ... Um homem não tem outra segurança de sua virtude, senão o medo de ofender a Deus. " - Thomas Wilson

Citação de: "Máximas de Piedade e do Cristianismo", de Thomas Wilson.

Definição do Gnosticismo

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Definição de gnose :

  • '' (História das religiões) '' Doutrina que afirma que o conhecimento de Deus é intuitivo, e que é o resultado de uma revelação interior (gnose cristã). Doutrina dualista para a qual o mundo sensível é dominado por poderes do mal (gnose dualística, gnosticismo).
  • Doutrina dos hereges que afirmam que os seres espirituais que saíram do seio de Deus devem retornar para lá.
  • Doutrina dos Gnósticos, que deu um significado puramente espiritual às Escrituras.
  • Nome dado por desprezo aos quietistas reunidos em torno de Madame Guyon e Fénelon, bem como sua interpretação da religião.
  • '' (Ocultismo) (Esoterismo) '' Conhecimento supremo do mistério do mundo prometido a (apenas) iniciados.
Autor: Anonimo

 

 

Livreto Gratis sobre Educação Cristã

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A EDUCAÇÃO PARA O AMOR EM C. S. LEWIS E JOSEF PIEPER*


Link Para Download;

https://core.ac.uk/download/pdf/229081382.pdf