OS MORTOS OUVEM AS ORAÇÕES DOS VIVOS?


 


Os mortos ouvem as orações dos vivos?

 

Muitas pessoas sinceras dirigem preces aos mortos, não questiono a sinceridade dessas pessoas devotas.  Dependendo da corrente religiosa, para alguns, pessoas que foram canonizadas, podem ouvir preces e interceder junto a Deus pelas causas dos homens. Invocar ou evocar a personalidade de uma pessoa falecida para obter ajuda, nos faz lembrar de Saul em um estado irreversível de apostasia, pois antes disso, ele seguia a mesma regra de Samuel; consultar somente ao Senhor, seja diretamente (exercício de profeta) ou através de um sacerdote vivo, não morto. (II Samuel 12:22 e 23 Eclesiastes 9:5 e 6) Os homens de Deus, mesmo os mais santos, e realmente temos muitos no Velho Testamento, nunca eram consultados quando estavam no além. Era proibido segundo a lei de Moisés, que foi dada pelo Senhor, a consulta aos mortos (Levitico 20:27, 19:31 e Deuteronômio 18:10 e 14). No Novo Testamento, não era pratica da Igreja invocar e venerar pessoas santas falecidas. Estevão, Tiago e João Batista, nunca foram invocados por Pedro, Paulo ou qualquer outro escritor do Novo Testamento, depois que partiram deste mundo cruel, nem sequer há nos 27 livros do Novo Testamento algum cristão fazendo isto ou ensinando essas praticas. Quando lemos a passagem de Lucas 16:19 a 31, Cristo mesmo mostra de forma muito clara, que Deus selou a mediação dos mortos aos vivos, o rico perdido e desesperado quer que alguém vá alertar seus irmãos vivos, mesmo estando perdido, a sua petição é para a salvação de seus irmãos, e é negada, nem Lazaro, o bem aventurado, pode voltar, a resposta divina é que os irmãos do rico padecente tinham o Velho Testamento que no contexto da época, era a Palavra de Deus como afirmou Paulo em II Timóteo 3:16. Consultar a Palavra de Deus como os judeus faziam (João 5:39) era o caminho para descobrir acerca dos assuntos sobre a vida após a morte e a salvação. Qualquer pessoa sincera que creia ser a Bíblia, a Palavra de Deus e a autoridade final em questões de fé e pratica, vai chegar na mesma conclusão que apresentei aqui.

 

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