Exegese Bíblica no Período Apostólico

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Exegese Bíblica no Período Apostólico

 

 Pr. Me. Diego Ramos 

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Coisas Terrenas e Celestiais

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Sobre o Carater das Parabolas de Cristo

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Parábola não é fábula, é o uso ilustrativo de um acontecimento real para instruir e dar lições doutrinárias e práticas, quando um semeador saiu para semear, isso era um fato, não uma fábula, quando alguém arrendava uma vinha, isso não era fabula, mas um fato comum, quando alguém descia de Jerusalém para Jerico, e era assaltado, isso não era senão a descrição de fatos, acrescenta-se um viajante samaritano, ele não veio de outro planeta, era habitante da terra santa, era algo comum e real, uma parábola é uma narrativa histórica tomada de seu contexto cultural para ilustrar lições espirituais profundas. Nenhuma parábola de Cristo foi uma narrativa fictícia, rebaixar os ensinos de Cristo aos contos e fábulas de Esopo é um equívoco.

 

C. J. Jacinto

 

A HERESIA DA EXPLORAÇÃO DA FÉ

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A posse de bens temporais conquistadas a partir da exploração da fé e do profissionalismo eclesiástico é um pecado grave, erguer um império pessoal materialista as custas da fé cristã, explorando os meios religiosos para isso é uma afronta contra Deus. O homem é chamado a adquirir as coisas pelo “suor” de seu rosto, uma figura de linguagem que significa trabalho duro e tudo para a glória de Deus. Essa é a expressão do Novo Testamento e dos ensinos de Cristo. O evangelho não apresenta vínculos empregatícios e pratica de nepotismo com salários altíssimos para uma “elite” reservada para ter um patamar de vida elevada acima dos outros por meios ilícitos de exploração da fé alheia. Tenha discernimento, se você está num sistema rígido que reflete essa apostasia, caia fora, não seja cúmplice desse anátema!

 

Pr C. J. Jacinto

Um Conselho aos Verdadeiros Cristãos

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Uma abordagem interessante acerca da busca pela verdade foi elaborada por Roger Bacon, ele criticou o sistema escolástico, e determinou que a verdade pudesse ser descoberta por uma implicação tipo “será?” e então um processo de investigação sobre o tema a ser pesquisado. Nesse caso, um absoluto vem não por meio de uma teoria conclusiva por raciocínio raso e superficial, mas por uma busca com métodos validos, inclusive com revisões constantes para um aperfeiçoamento das conclusões.  No caso da vida cristã, o homem piedoso se apodera das Escrituras, bons livros, dicionários, enciclopédias, léxicos, aprende hermenêutica, exegese, estuda a historia da igreja, adquire comentários bíblicos, faz uma leitura minuciosa e cuidadosa do texto bíblico, emprega labor e muita dedicação, se conecta com uma vida de oração, busca se aproximar de homens com as mesmas inclinações e por fim sustenta a sua fé sobre os fatos bem corroborados.

 

C. J. Jacinto - Extraido do livro "Discernimento Espiritual"

 

Contra a heresia "A letra mata"...

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A Heresia do Relativismo...

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Em Defesa da Autoridade e Inspiração das Escrituras.

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O Messias, o Cordeiro que carrega o pecado, o sangue de Jesus Cristo e sua eficácia, o reino de Israel, todas as grandes, substanciais e gloriosas verdades do chamado “Novo Testamento” foram freqüentemente convertidas em abstrações jaféticas, na bem-intencionada esperança de torná-los assim acessíveis, plausíveis e práticos para a mente ocidental. Mas, na realidade, a ofensa da cruz é a fonte última deste procedimento. “A salvação vem  dos judeus”; e gentilizar (platonizar) os factos e ideias judaicas, é falsificar o Evangelho, a fim de agradar aos gregos que desejam sabedoria. Nossa teologia (mesmo a dos crentes) é muito abstrata, a-histórica; olhar para as doutrinas de forma lógica, em vez de vê-las em conexão com a história do Reino e da Igreja. É Jafética, não Semita; é romano, lógico, bem organizado, metodizado e programado; não oriental segundo o espírito e método das Escrituras, que respira a atmosfera de um Deus vivo, que visita o seu povo e volta para manifestar a sua glória. (Adolf Sephir – Cristo e as Escrituras)

Quanto mais a supremacia do Espírito Santo, divino, amoroso e presente, é reconhecida, mais a Bíblia fica fixada no coração e na consciência. Mas se o “Livro” for visto como uma relíquia e o substituto de um Espírito agora ausente e inativo, a bibliolatria e a rejeição da Bíblia são os resultados necessários. (Adolf Sephir – Cristo e as Escrituras)

A doutrina da inspiração, assim como qualquer outra doutrina, é derivada das Escrituras. A própria Bíblia testifica abundantemente da sua inspiração e favorece a visão mais estrita da inspiração, como até os racionalistas estão dispostos a admitir. Os escritores do Antigo Testamento são repetidamente ordenados a escrever o que o Senhor lhes ordena (Êxodo 17:14; 34:27; Números 33:2; Isa. 8:1; 30:8; Jeremias 25:13; 30). (Ezequiel 24:1ss.; Dan. 12:4; Hebreus 2:2.) Os profetas estavam conscientes de trazer uma mensagem divina e, portanto, introduziram-na por meio de alguma fórmula como "Assim diz o Senhor"; “A palavra do Senhor veio a mim”; “Assim o Senhor Jeová me mostrou”; Essas fórmulas freqüentemente se referem à palavra falada, mas também são usadas em conexão com a palavra escrita (Jeremias 36:27, 32; Ezequiel 26, 27, 31, 32, 39. Isaías provavelmente até fala de sua própria palavra). profecia escrita como "o livro de Jeová", Isa. 34:16. Os escritores do Novo Testamento freqüentemente citam passagens do Antigo Testamento como palavras de Deus ou do Espírito Santo, Mateus 15:4; Hebreus 1:5ss. .; 3:7; 4:3; 5:6; 7:21, etc.) Paulo fala de suas próprias palavras como palavras ensinadas pelo Espírito, I Cor. 2:13, e afirma que Cristo está falando nele, II Cor. 13:3. Sua mensagem aos Tessalonicenses é a palavra de Deus. I Tess. 2:13. Finalmente, ele diz na passagem clássica sobre a inspiração: “Toda Escritura (referindo-se aos escritos sagrados do Antigo Testamento de que ele fala no precedente) inspirada por Deus é também útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a instrução que está em justiça", II Tim. 3:16.

As citações de Paulo mostram, além disso, que ele considerava esta inspiração como se estendendo à própria forma de expressão. Separar pensamento e palavra, espírito e corporificação, matéria e maneira, é sempre algo muito difícil e perigoso. Ao matar o corpo, perdemos o espírito. A linha limite entre o idéia e a palavra é muito difícil de encontrar. Mas especialmente no terreno da revelação tal tentativa é perigosa; por esta simples razão, que Deus se revela não em espírito, mas em carne – não em abstração, mas em encarnação. Como Martinho Lutero, prevendo o racionalismo e o pseudo-espiritismo que se aproximavam, observou: “Cristo não disse do seu Espírito, mas das suas palavras, elas são espírito e vida”. (Adolf Sephir)

 

Descobrir as maravilhas da Palavra de Deus através do exame microscópico não é sinal de uma mente insignificante, mas de uma grande mente.