Acabe pensava que era dono do seu destino, tinha a confiança de que a sua vida estava em seu próprio controle. Era uma soberba enorme, uma confiança em si mesmo e uma crença mística na sorte. Ele se desviou por caminhos ímpios, sob a influência de Jezabel cometeu crimes e pavimentou o caminho da apostasia. Promoveu o erro e tudo fez sem temor a Deus. Mas um dia, quando fez uma aliança com Jeosafá, rei de Judá, ambos foram a guerra contra os sírios. E lá no campo de batalha, Acabe resolve se esconder, sobe em uma árvore, e fica a espreita, alimentando o mito da segurança pessoal. Um soldado sírio toma seu arco, toma também uma flecha. Ergue seu arco e o alvo era o acaso, dispara a flecha e ela percorre os caminhos da vontade de Deus. Não existe um caminho do acaso, não a fatalidades na existência, tudo tem um propósito, e a flecha que foi disparada sem alvo, atravessou o pequeno espaço que lhe foi permitida cortar, e chega até seu destino: Um homem escondido em uma árvore, era Acabe. A vida para ele se acabou, morreu, era o fim de suas loucuras, estava morto estirado no chão depois de alguns momentos de agonia. A vida é assim, Deus está no controle de todas as coisas. Ele usa os caminhos mais impensáveis, usa os acontecimentos mais improváveis para alcançar Seus propósitos. Deus é dono do tempo, do espaço e dos acontecimentos, é Senhor do passado, do presente e do futuro. E nós, apenas podemos usufruir da sombra da árvore da vida, como Adão e Eva podemos se esconder nos arbustos da existência, mas por fim Deus nos chama, para a salvação ou para a condenação, independente da nossa fé ou da nossa incredulidade ELE achará cada um de nós. (Leia II Crônicas 18 e 19)
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