Jesus ensinou que não
podemos servir a dois senhores, não podemos fazer voto de fidelidade a Deus e
as riquezas, pois seremos devotos de um somente. Cristo faz menção de Mamom
pelo menos duas vezes no Novo Testamento, em Mateus 6:24 e Lucas 16:13 (Na melhor
tradução bíblica na língua portuguesa: a Almeida Corrigida e Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana). Mamon era uma divindade siríaca nos tempos antigos, teólogos
medievais atribuíram o nome a um demônio, John Milton no Paraíso Perdido
atribuiu a Mamom o titulo de general do inferno que promovia a construção de um
grande império infernal. O templo do
Mamom é o coração cheio de ganância e cobiça, que ama o presente século ao
invés de não conformar com ele. É uma divindade religiosa, tem seus devotos adoradores dentro das religiões inclusive dentro das denominações evangélicas.
é só observar as instituições e seus profissionais da fé, religião e dinheiro
estão associados com tanta intimidade que a maioria dos religiosos são escravos
dele. Há quem goste muito de tornar-se o equivalente maquiavélico, para
justificar sua ganância. A imposição arbitrária a dar dízimos e ofertas é uma
marca distinta do sistema, a que serve a Mamom. As ameaças de que não pode ser
concedida oportunidades de pregar o evangelho, para quem não dá o dizimo, foi
uma frase especulativa feito pelos filhos de Mamom, a quem não compra a
oportunidade do púlpito ou de cargos eclesiásticos. Eu ouvi pessoalmente muito
dessas frases de efeito. A ostentação religiosa pode ser vista na magnitude dos
profissionais da fé que ganham seus salários elevados e vivem de regalias
usando o evangelho como mercadoria do capitalismo religioso e suas superfaturas
na exploração da fé dos ignorantes. Pior de tudo é que há quem defenda todo
esse império mamônico como cristianismo bíblico. Poderia falar ainda mais, pois
até entre conservadores encontrei o “dois pesos e duas medidas” tentando
driblar as circunstâncias para favorecer somente o lado que pode dar dinheiro
para a sua instituição. Trágico todo esse cenário ridículo em que os cristãos
modernos se submetem e ainda pior amam permanecer debaixo desse engano. A vida
espiritual consiste em amar a Cristo sem medida e despojar-se de toda a
ganância que escraviza. As instituições quase todas, principalmente as
religiosas estão alienadas a Mamom, falidas por causa da condição servil a
que ficaram submetidos seus lideres, ganhando muito dinheiro e menosprezando
quem não tem condições de dar. Fui testemunha ocular durante muitos anos de
muitos atos infames de discriminação por causa do dinheiro. Pessoas dentro da
igreja que tinham posses elevadas e davam ofertas gordas e dízimo alto, recebendo tratamento especial e diferenciado,
enquanto pessoas pobres e necessitadas eram discriminadas e ignoradas. Um dia
esse império enganoso ruirá, seus seguidores chorarão sobre as cinzas dessa
religião de engano, Deus trará juízo sobre toda a infâmia cometida usando o
nome de Seu Filho.
Clavio J. Jacinto
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