Introdução
A crise que enfrentamos hoje representa um defeito moral preocupante, uma covardia que se manifesta dos púlpitos. Uma geração inteira de líderes e pregadores do evangelho sucumbe a essa onda nefasta contra as verdades fundamentais do Evangelho. A razão subjacente para essa tendência é, sem dúvida, de natureza apóstata.
Quais conseqüências eternas as almas enfrentaram no futuro se forem enganadas por um falso evangelho que lhes garante uma salvação sem arrependimento e regeneração?
O abismo que enfrentamos
Nosso mundo “gospel” está descendo para um abismo, e os muros de proteção estão se deteriorando. Os pregadores de hoje parecem mais interessados em entregar uma mensagem de aceitação social generalizada, enraizada na satisfação dos corações de homens pecadores. O mundo deseja uma forma inclusiva de cristianismo que sirva como um anestésico para a consciência, evitando um apelo radical ao drama interior de cada coração. Essa marca de progressismo espiritual leva uma marca distinta, a sua mensagem central: exaltação emocional e humanismo, fomentando uma expectativa universalista e positivista em relação à vida após a morte ignorando todos os ensinos bíblicos com relação ao método como Deus salva os homens na dispensação da graça.
A mudança na pregação
Além disso, há uma ênfase exagerada no utilitarismo que promove uma visão psicodélica entre os ouvintes. Isso também inclui um discurso que aborda os desejos materialistas e egoístas da nossa geração.
A omissão como fator-chave
Como podemos perceber e concluir que isso é um fato? Observando a omissão! temos aqui um pecado de omissão! Os pregadores tendem a omitir o que não está mais na moda, priorizando a satisfação do ouvinte acima de tudo. Essa omissão voluntária é proporcional aos movimentos sociais e é intencional, baseada na satisfação dos corações humanos em vez do coração de Deus. Como resultado, é cada vez mais raro encontrar pregadores que discutem certas doutrinas bíblicas que são consideradas hoje em dia como ofensivas e destruidora de sonhos egoistas.
Doutrinas frequentemente omitidas dos púlpitos ocupados por esse tipo de pregadores.
A Doutrina do Pecado
Discutir o pecado e suas consequências, bem como a natureza extremamente maligna dos pecados socialmente tolerados, está fora de moda. Questões como mentira, engano, hipocrisia, egoísmo, ganância, gula, embriaguez, idolatria, sensualidade, mundanismo e filosofias demoníacas continuam a manchar o ambiente espiritual de nossas instituições cristãs. O discurso moderno do púlpito omite cuidadosamente todos esses pecados e muitos outros. A congregação não pode ser ofendida ou dispersada por algo considerado "espiritualmente pesado" como pregações que denunciam e revelam a natureza maligna do pecado e as consequências devastadoras que ele causa na sociedade atual e no futuro das almas impenitentes.
A Doutrina do Inferno Eterno
Essa doutrina não é mais popular e está sendo cada vez mais omitida. Alguns pregadores atuais em nosso país ainda abordam o tópico seriamente, mas observe as “megaigrejas” e as mensagens transmitidas por seus líderes. Os temas abordados em seus sermões refletem a omissão contínua desse tema, pois a doutrina da condenação eterna e do julgamento final não são mais tópicos populares que agradam a um público descrente ou mesmo aos cristãos modernos. A abordagem mercantil e materialista do cristianismo depende do marketing religioso para sobreviver; sem uma boa dose de dinheiro injetada na religião de consumo, ela não prospera. Sem mensagens atraentes, os congregantes irão embora. Assim, discussões sobre tópicos que ofendem e são desagradáveis interrompem a atmosfera festiva, comemorativa e comunitária entre as pessoas religiosas. Estamos vivendo dias difíceis e perigosos!
Evitando falar sobre a natureza santa, justa e punitiva de Deus
Há uma ênfase desgastante no amor de Deus, acompanhada pela omissão completa de tudo o que represente um Deus que odeia a maldade, a iniqüidade e a rebelião e pune um mundo que jaz no mal, uma sociedade global que está trabalhando continuamente para multiplicar a iniquidade e se rebelar contra seu Criador. Portanto, discussões sobre o caráter santo e justo de Deus são evitadas, sempre focando na salvação que Ele oferece e nunca na condenação advertida nas Escrituras sobre iniquidade, rebelião e pecado. O declínio dessa nova teologia, moldada pelo modernismo, resultou em uma divindade servil disposta a atender e servir às paixões e caprichos da criação. Uma nova forma de idolatria criou raízes nessa plataforma modernista/humanista. É lamentável testemunhar um deslizamento tão contínuo por essa ladeira abissal.
Conclusão
Abstive-me de apresentar versículos bíblicos, deixando deliberadamente este artigo aberto para que o leitor tome a iniciativa de explorar o Novo Testamento. Encorajo você a descobrir por si mesmo o caráter e a qualidade da pregação de Cristo e dos apóstolos, e o que os 27 livros ensinam sobre a doutrina e a seriedade do pecado, suas consequências quanto à condenação eterna e a natureza santa e justa de Deus. Seria benéfico para o leitor se envolver nesta nobre experiência d estudo particular, até porque esta será uma característica de um bom cristão que, por meio do estudo cuidadoso desses temas, fortalece suas convicções com as verdades inegociáveis da fé e da história bíblica cristã, e terá discernimento para perceber esse problema a sua volta.
C. J. Jacinto
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