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Um sermão de C. J. Jacinto
Em João 14:27 o Senhor Jesus oferece uma paz, ela não é uma paz igual a que o mundo oferece, mas uma paz que nos livra da perturbação e do medo. Já em João 14:1 ele diz: “Não se turbe o vosso coração” aqui temos uma paz interior que nos conduz para uma firme esperança inabalável. Victor Frakl disse certa vez que para um homem enfrentar as aflições mais severas ele precisa de um “suporte” um motivo sublime que sustenta a sua resiliencia. É essa a paz que Cristo nos oferece, o que nos possibilita a viver em serenidade interior face aos problemas mais severos da vida. Essa paz por tanto é um dom, é Cristo quem dá, ela vem através e por meio de Cristo, é Ele quem oferece e nos dá essa paz.
O mundo oferece uma paz circunstancial, efêmera e inconstante, a paz de Cristo é celestial, nobre, profunda, sólida e tem um caráter de imutabilidade, transcende todas as nossas perspectivas, é de duração ampla, do agora para todo o sempre e não sofre rupturas com os processos da vida presente, mas permanece, mesmo em meio às tragédias e infortúnios. A paz de Cristo é real e faz parte das bem aventuranças do Evangelho.
O mundo dá uma paz conforme a natureza da essência em que ele consiste nada mais que isso. As vaidades e o materialismo podem conceder certa medida dessa paz mundana, as glorias da vida terrestre podem dar algo temporário, mas por fim tudo se reduz em ruínas, e a única coisa capaz do mundo dar a seguir é uma dose de amortecimento para infringir no mundano uma falsa segurança. Mas Cristo dá uma paz elevada, a paz com Deus só é possível pela justificação por meio da obra consumada e perfeita de Cristo na cruz.
A paz de Cristo nos dá serenidade, fortalece a alma, é uma das riquezas insondáveis de Cristo, nos possibilita comunhão com Deus e acima de tudo alegria no Espírito Santo, Cristo nos dá essa preciosa paz como um presente duradouro e de valor incalculável.
Essa paz celestial é um tesouro divino, quando Cristo deixa a paz, Ele a dá a quem procura por essa verdadeira dádiva. É algo sublime, pois, sem uma verdadeira paz, não poderemos desfrutar de uma verdadeira felicidade, sem Cristo nunca poderemos ser felizes de verdade, a paz que excede todo o entendimento é uma das moedas mais valiosas do tesouro da redenção, e só podem desfrutar desse diamante espiritual aquele que realmente está em Cristo (I Coríntios 5:17) e tem uma comunhão intima com Ele (I João 1:3)
Olhamos o mundo, ele está dominado pelo caos, guerras, conflitos. Os filhos de Adão disputam e pelejam a defesa do próprio ego, as batalhas estão em cada esquina, o mundo tece a tapeçaria e as vestes de seus heróis, a mesma pedra lavrada para o altar de seus heróis também serve como lapide para marcar o lugar onde tombam os cadáveres de cada orgulhoso, cada invejoso e todos os que buscam a paz que o mundo dá. Porem Cristo diz que não devemos nos afligir, “Não se turbe o vosso coração” (João 14:1) Ele dá uma paz que penetra no homem interior, é durável, essa é uma chama celestial no coração do homem, um desabrochar do jardim celestial que é mantida e cuidada por Cristo, Ele por manter a chama desta preciosa paz em nosso coração e nunca falha, essa é a paz que excede a todo o entendimento, e por isso mesmo vem de Cristo ao remido, a todos os que confiam no Senhor, Paulo quando passou por esse mundo, pregando e vivendo o evangelho disse “Tudo posso naquele que me fortalece” o homem que descansa em Deus e está em Cristo, ainda que ande pelo vale da morte, tem a presença consoladora de Cristo. Estevão no seu momento crucial frente aos seus mais algozes inimigos, sendo lapidado pelas pedras, de seus ferimentos fluiu paz, ele olhou para o céu, e o céu estava aberto, Cristo estava assistindo o martírio, Cristo nos assiste nos momentos mais escuros da nossa vida ali está o Senhor brilhando como no monte da transfiguração. Os discípulos estavam em meio ao mar revolto, as águas agitadas e o vento possante ameaçavam o frágil barquinho onde eles estavam, mas o Senhor também estava lá. Nosso corpo é um barco frágil flutuando nas agitações e os tormentos da vida, mas Cristo virá ao encontro daqueles que buscam a sua consoladora presença, Ele disse “A minha paz vos dou” é uma promessa feita por quem não mente e não engana ninguém, Deus consola-nos através do Seu unigênito Filho. “Ele é a nossa paz” (Efesios 2:14) Tão somente devemos perceber que a paz que o mundo dá depende do engano que ele nos oferece, a paz que Cristo nos dá é a paz que Seu perfeito sacrifico garante. Em quem você confia? Essa paz é um legado divino, é uma graça preciosa que Deus nos oferece em Cristo.
Mas a paz que o mundo vos dá, é uma paz que fenece, frágil como a vida de um orgulhoso, uma paz sem raízes, mas superficial. É uma paz mundana, muitas vezes uma condição de entorpecimento da consciência ou de um obscurecimento do coração. Quando nos acordamos dessa paralisia dos sentidos, vimos a nossa volta a verdadeira condição que se encontra o mundo, cheio de perturbações e abalos, um mundo fragmentado moralmente e espiritualmente falido. Fala-se muito sobre a mudança do eixo da terra, mas o eixo espiritual do mundo já está fora do lugar já faz muito tempo, o amor se esfriou, a paz mundana é como uma neblina frágil, uma cortina de fumaça que esconde os horrores que brotam de seus vales, um pouco de luz da verdade e a paz do mundo se dissipa e a realidade aparece. Mas há uma realidade que nos garante a verdadeira paz e tranqüilidade da alma, nosso coração pode experimentar a serenidade da presença de Deus “Viremos para ele e faremos nele morada” (João 14:23).
“Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” (Isaias 26:3)
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16:33)
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“O Espírito do Senhor sempre nos induz para dentro do centro do Evangelho que é Cristo, Sua obra é revelar mais de Cristo ao redimido e manter a consciência de comunhão com Ele como uma necessidade absoluta.”
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