Ansiedade e Preocupações
Você já observou que a preocupação pode ser definida como um ato de estar mentalmente ocupado de maneira prévia com algum problema? Entendemos que a ansiedade é uma ocupação antecipada do coração que a mente traz do futuro para o agora? Trata-se de uma ocupação emocionalmente desgastante que impõe um sofrimento desnecessário sobre a alma. Milhares de pessoas vivem no cativeiro do medo e da ansiedade por causa disso. O coração ansioso deve experimentar uma metanóia, uma conversão, ou seja, uma mudança de perspectivas e atitudes para poder se libertar desse cativeiro espiritual. Nós precisamos de um alvo onde os olhos do nosso coração devem permanecer fixos, e este alvo é Jesus Cristo, autor e consumador da fé.
Em I Pedro 5:7 está ordenado que devemos lançar sobre o Senhor, toda a nossa ansiedade pois Ele tem cuidado de nós. Lançar significa entregar, não um mero ato informal, mas um ato de fé, tal como quando você vai ao medico apresenta teus sintomas e espera que ele resolva o seu problema de acordo com o conhecimento e competência que ele tem. O Senhor é poderoso para ir lá ao futuro e resolver o problema antes que o problema chegue até você. Deus tem essa competência, tem esse conhecimento e tem poder para agir. Além disso, precisamos repousar nosso coração na soberana providencia divina, será que deveríamos nos preocupara quando Deus pela Sua graça e suprema sabedoria não permite que algo possa ocorrer em nosso beneficio enquanto os problemas se processam em nossa vida? Não diz as Escrituras em Romanos 8:28 que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus? Então devemos ocupar a nossa mente em meditar seriamente sobre a sabedoria e a providencia de Deus e orar a Ele pedindo discernimento para aprender todas as lições que germinam das dificuldades, aquelas lições que trazem maturidade e crescimento espiritual.
Ao lançarmos sobre o Senhor toda a nossa ansiedade, estamos entregando tudo o que nos inquieta para Aquele que tem cuidado dos redimidos. Essa é uma escolha que liberta e estabelece uma vida de paz e tranqüilidade, pois o Espírito Santo deu a ordem de lançar sobre Ele toda a nossa ansiedade, justamente pelo fato de que Ele deseje que você confie, adore e ame a Deus ao invés de perder seu tempo se ocupando com preocupações e ansiedades. Ao invés disso, use o momento presente para adorar, orar, ler as Escrituras e descansar nas potentes mãos do Senhor, pense mais em Cristo e nos seus ensinos e promessas.
Vivemos em um mundo cheio de preocupações e ansiedades, mas um cristão verdadeiro deve ser a exceção, cristãos que crêem em Cristo confiam na providencia divina.
Pr C. J. Jacinto
O Diabo e o Ladrão
Vimos pelo mundo agora, alguns exegetas espertinhos fazendo malabarismo apologético para promover confusão , um exemplo claro é mencionar
o ladrão de João 10, afirmando ser um erro, ensinar que o diabo veio para matar roubar e destruir.pois o texto fala do ladrão e não do diabo Embora seja verdade que o texto fale do ladrão, é lógico concluir que o diabo veio sim para matar, roubar e destruir, pois o ladrão mencionado no texto faz a obra do diabo.
Podemos deduzir isso a partir do contexto geral do Novo Testamento
Em primeiro lugar, Jesus disse que o diabo é homicida, e sendo ele um assassino, como afirma Cristo em João 8:44, desde o princípio(Genesis 3) ele veio para matar....
Em segundo lugar Na parábola do semeador, Em Mateus 13:19, Cristo ensina que o diabo arrebata a semente a beirado caminho ou seja, toma a palavra de Deus que é semeada no coração do homem, ele rouba porque é ladrão.
Em terceiro lugar em I Pedro 5:8 o apostolo Pedro adverte que o diabo anda em derredor buscando a quem possa tragar, no grego, katapino também pode ser traduzido como "destruir"
Então nas Escrituras , temos o ensino claro de que o diabo veio para matar roubar e destruir.
O ladrão de 10:10 que Jesus menciona faz as obras do diabo por ser um agente dele, como Jesus mesmo falou acerca de alguns judeus acusando-os de fazerem a obra do diabo pelo fato do diabo ser o pai deles (João 8:41)
Pr C. J. Jacinto
O Valor do Equilíbrio Psicologico
O Valor do Equilíbrio Psicologico
Creio numa espiritualidade equilibrada, sensata, organizada, é uma vida de devoção reverente, pautada mais em silêncio do que em barulho, pois assim como as pérolas mais brilhantes nascem nas profundas águas silenciosas, longe dos ventos e da espuma das ondas do mar, as videiras frutificam no silêncio enquanto suas raízes penetram no anonimato da terra, e as estrelas brilham mais intensamente no silêncio da noite, assim também o coração piedoso encontra as riquezas do evangelho contemplando atenciosamente a Cristo o bendito Salvador, os santos redimidos enchem o coração de graça e conhecimento das coisas espirituais, enquanto é atencioso ao Espírito de Cristo, para que o coração coma o mana celestial, nossa boca muitas vezes deve permanecer fechada e o nosso coração completamente aberto
Sobre o Temor a Deus
Sim, o temor de Deus é a marca característica de um Remanescente fiel, seja o Remanescente Judaico do fim ou o Remanescente Cristão de hoje. Observe que o profeta Malaquias não lhe atribui nenhum outro caráter. “Então”, disse ele, “os que temiam ao Senhor falavam uns com os outros” (3:16). É este medo que os une, que preenche os seus pensamentos com um único objecto, que os separa da infidelidade geral, que os leva a falar da sua bendita esperança, deste acontecimento que está às portas: a próxima vinda do Senhor. . Isto foi suficiente para alimentar todas as discussões destas pessoas fiéis do passado. Eles estavam esperando que o Senhor viesse aqui na terra em graça. Uma Ana, um Simeão, uma Maria, uma Isabel esperavam por ele. A marca do Remanescente Cristão hoje não é a reunião daqueles que temem ao Senhor, aguardando assim a Sua vinda em graça, que os introduzirá na casa do Pai? Então todos os que o temem, sejam santos terrestres ou celestiais, serão associados em glória ao seu reinado. “Portanto, recebendo um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual servimos a Deus de uma maneira que lhe agrada, com reverência e com temor. Pois também o nosso Deus é um fogo consumidor” (Hb 12:28-29).
Cristãos Segundo o Novo Testamento
Leitura Mateus 23 II Corintios 5:17 Mateus 5:8
Os princípios espirituais da antiga aliança, que encontramos no Antigo Testamento dão uma ênfase sobre a vida exterior, essa é à base da vida religiosa da antiga aliança, observações e regras como uma dinâmica condicional para que a graça de Deus operasse na vida dos judeus. Infelizmente essas regras foram saturadas de tradições, produzindo uma carga insuportável de se carregar, o Talmude até narra um tipo de fariseu que andava sempre encurvado, querendo mostrar aos olhos alheios , que conseguia andar com todo o peso da lei e das tradições. Na época de Jesus, os judeus estavam absolutamente envolvidos nas regras da limpeza exterior, não havia uma espiritualidade do coração, eles não estavam preocupados com o homem interior, mesmo que o pensamento hebraico ensine que o exterior seja sempre uma expressão visível do interior, ainda assim eles desenvolveram uma capa, a religião estava servindo para cobrir os pecados do velho homem com uma serie de preceitos que eram o tecido da vestimenta dos méritos pessoais. Com essa capa eles escondiam um coração depravado. Era uma religião de obras e observâncias absurdas. Jesus condenou isso. No capitulo 23 de Mateus, Jesus acusa os fariseus de limparem o exterior do copo e omitir a limpeza interior dele, assim, enquanto tinham cuidado da limpeza externa, não se importavam com a sujeira do interior do copo. No mesmo capitulo, Jesus compara eles com os sepulcros caiados, que por fora são pintados e decorados mas por dentro está cheio de ossos de cadáveres. Os ensinos de Cristo e particularmente de todo o Novo Testamento, é tratar da limpeza interior, Jesus dá a importância para o coração puro, pois os puros de coração, esses experimentam a visão beatifica, eles verão á Deus. Jesus ordena que seja limpo o interior, o centro do ser deve ser redimido, o espírito do homem, o seu coração deve ser transformado através da regeneração, e então o verdadeiro cristão passa a viver como uma nova criatura que está em Cristo, ficará assim ligado na videira verdadeira, cheio do Espírito Santo, pois nos é dito que o Espírito do Senhor, ficará conosco para sempre. A vida Cristã autentica é interior que se expressa de modo exterior a apresentar sempre o que existe lá dentro, nosso Bendito Salvador ensina, por exemplo, que a boca fala daquilo que está cheio o coração, que dele, procedem os mais abomináveis pecados. A verdadeira santidade é uma expressão do coração transformado pelo Evangelho, a falsa santidade é o produto de meia dúzias de preceitos que são elaborados de maneira sistemática para cobrir o coração poluído pelo pecado. Varias religiões fazem isso, possuem uma coleção de regras que não podem ser quebradas, mas omitem de seus regimentos, a inveja, a soberba, a mentira, o orgulho, a glutonaria, a preguiça, a fofoca, o ódio, a difamação, etc. Não há punição e disciplinas para esses pecados e outros semelhantes a esses. Isso não é uma expressão da graça e não é nova aliança, Jesus reprova esse tipo de religião. O correto é a limpeza transformadora operada pelo Espírito santo que ocorre na verdadeira conversão a Cristo, o coração do homem é transformado, essa é a circuncisão do coração descrita em Romanos 2:29 e do homem interior que é renovado diariamente descrito em II Coríntios 4:16. Lemos claramente que a conversão é uma união com Cristo, como descreveu Paulo em I Coríntios 6:17. O homem regenerado é puro de coração, está sempre disposto a perdoar, não é invejoso, não é orgulhoso, não guarda amarguras, e quando esses e outros pecados tentam assaltá-lo, o Espírito Santo que habita nele o convencerá, pois quer que todas as virtudes de Cristo estejam dentro dele (Romanos 8:29) O Homem salvo que vive na Nova Aliança produz os frutos de Cristo, tem o seu coração cheio das virtudes celestiais e isso vai se expressar na sua vida exterior em forma de santidade no comportamento, mansidão, paciência, resiliência ou seja, ele torna-se participante da natureza divina como afirma as Escrituras em I Pedro 1:4.
C. J. Jacinto
Cristo Crucificado
Deus planejou que seu filho fosse crucificado (Apocalipse 13:8 II Timóteo 1:9) e que o inferno fosse terrível (Mateus 25:41) para que tivéssemos os testemunhos mais claros possíveis do que está em risco, quando pregamos. O que confere seriedade a pregação é que a mente do pregador está encharcada com o sangue de Cristo e queimada com o fogo do inferno. Este é o manto que torna meros falantes em pregadores. Apesar disso, tragicamente algumas das mais preeminentes vozes evangélicas da atualidade reduzem o poder da cruz e o pavor do inferno. A primeira esvaziada do seu poder para suportar o castigo e o outro desmistificado em desumanização e miséria social deste mundo
John Piper
A Pregação da Cruz - Pagina 98
Livreto "Pequeno Tratado Sobre espíritos Caídos"
Disponivel para download grátis:
https://drive.google.com/file/d/1kW9Pxe8vW7Ef0SsaA200T4L0r17Cfl-s/view?usp=sharing
Livreto Potestades das Trevas - C. J. Jacinto
O Livreto "Potestades das Trevas O Que é e Como Opera" é um estudo sistematico sobre um assunto necessario para nossos dias, a versão fisica é um pequeno livreto (disponivel para quem se interessa e deseje receber um exemplar gratuito de forma pessoal) o formato eletronico está disponivel gratuitamente no drive, é só clicar no link e fazer o download:
https://drive.google.com/file/d/1y82sTIya-YQRv9cFchmuC6ijHmJn5Fj-/view?usp=sharing
Entrando Na Realidade Espiritual Com Olhos Redimidos Pelo sangue de Cristo.
A bíblia é muito clara em certos aspectos das tribulações e adversidades que enfrentamos. Trata-se do processo que Deus muitas vezes usa para a lapidação e o progresso espiritual. A bíblia nos admoesta a nos gloriarmos nas tribulações (Romanos 5:3) Por quê? Simplesmente porque a tribulação produz paciência a paciência produz experiência e a experiência produz esperança (Romanos 5:3) trata-se de uma forma de educação espiritual. Numa época em que predomina a idéia do triunfalismo secular com sinal de bênçãos e aprovação divina, fatos solenes sobre o valor das aflições têm sido completamente negligenciados por cristãos modernos. A maioria dos cristãos escapa da lapidação porque são carnais. Portanto a fuga é quase sempre impõe uma busca que lhes corresponda aos problemas que precisam ser resolvidos a qualquer custo; um deus utilitarista. Quase sempre somos ensinados a fugirmos das adversidades e dos problemas, e as vezes um cristão sofrendo é tido como um cristão em pecado, essa era a visão legalista dos amigos de Jó. E de fato, grande parte dos cristãos também enxergam a morte como uma maldição que deve ser evitada para sempre e não como uma bem aventurança que o salvo alcança, como disse o próprio Senhor: “Bem aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor” (Apocalipse 14:13 veja também o Salmo 116:15) veja bem que a afirmação é daquele que tem as chaves da morte e do inferno,(Apocalipse 1:18) o livro de Apocalipse foi escrito no ano 90, desde então, a morte dos santos é uma bem aventurança, pois eles vão morar com o Senhor. Nasci num ambiente religioso, onde inúmeras vezes ouvi gente testemunhar receberem um livramento quando Deus “fechou” a sepultura deles, a morte era algo extremamente assombrado que é vista como castigo para ímpios. Esse pensamento é absolutamente estranho aos apóstolos e ao Senhor Jesus Cristo, assim, a morte é vista como uma tragédia que precisa ser evitada a todo custo, para esses cristãos é incompatível o sentimento de Paulo “Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho” (Filipenses 1:21) e Paulo ainda diz que tem desejo de partir pois estar com Cristo é bem melhor (Filipenses 1:23) mas para a maioria dentro da cristandade, permanecer no mundo que jaz no maligno é bem melhor. Somente pessoas redimidas têm uma visão e uma convicção que se ajusta ao pensamento paulino com relação a morte e poucos possuem realmente esse sentimento que na verdade é uma doutrina escatológica do Novo Testamento. E é apresentada como bem positiva, faz parte da esperança do redimido. Esse tipo de assunto raramente é abordado nos púlpitos e é claro, poucos querem ouvir sobre algo considerado tão pessimista para os que são doutrinados a todo o momento que posses, saúde, riquezas e apego ao mundo são coisas mais importantes do que o reino de Deus e a sua justiça o mundo vindouro e a presença consoladora de Deus. A verdade é que as aflições e tribulações permitidas por Deus, nos treinam para a vida cristã. A vida de José no Antigo Testamento é um exemplo clássico. Em Hebreus 11 temos os heróis da fé, o tributo virtuoso do heroísmo são para os que são vencedores diante das provas e tribulações. Todo o redimido entra na eternidade como vencedor, os que sofreram uma conversão superficial e psicológica esperaram ganhar o mundo inteiro como conseqüência de suas crenças. A maneira como vimos a realidade espiritual determinará as motivações que cultivamos. Vivemos em uma época de fugas emocionais, o ensino geral na cristandade é que as aflições e tribulações são resultados do pecado, não há um discernimento sobre o assunto e isso se dá por causa do hedonismo promovido por falsos profetas e seus discursos de triunfalismo materialista, discursos que são amados pela maioria dos cristãos atuais. Há uma fuga da realidade, as Escrituras não ensinam algo bem diferente pois cristo disse “No mundo tereis aflições”(João 16:33) Uma vida de fuga das aflições permitidas por Deus produz homens fracos e covardes, por causa disso, nem sempre somos fortes, porque a fraqueza é a conseqüência de falta de lutas, pois assim, numa paz razoável e numa prosperidade contínua, tendemos a ficarmos como a igreja de Laodiceia; superficiais e mornos. A força do caráter se estabelece nas tribulações e o fortalecimento das virtudes com as aflições. Hoje as pessoas querem viver anestesiados pela emoção religiosa, o êxtase funciona como uma anestesia espiritual, um tratamento psicológico para o sofrimento humano. Mas a bíblia ensina que às aflições produzem glória no verdadeiro cristão, e essa é uma das lições fundamentais que as Escrituras nos dão, com relação a dor e o sofrimento permissivo na vida de filho de Deus.
C. J. Jacinto