Piedade: A Marca do Verdadeiro Cristão

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Piedade: A Marca do Verdadeiro Cristão

Introdução

 

“Aqueles que seguem  a Cristo seguem o evangelho, aqueles que supõem seguir a Cristo praticando iniqüidade são seguidores de outro evangelho”(C. J. Jacinto)

 

A piedade não é um acessório da fé cristã — ela é a essência da vida espiritual genuína. Em tempos de religiosidade superficial, Deus chama Seu povo a viver uma vida marcada por santidade prática, integridade e intimidade com Ele. Este artigo explora a piedade como a verdadeira marca do homem espiritual, distinguindo o filho de Deus do mero religioso, e apontando o caminho de retidão para todo aquele que professa seguir a Cristo.

E aqui está a diferença entre um homem piedoso e um ímpio. O homem piedoso está em necessidade? Ele tem então um refúgio invisível para onde correr, um suprimento invisível para supri-lo; ele tem algo além de todas essas coisas presentes em que esperar e com que se consolar. Já o ímpio não tem nada além das aparências presentes para se sustentar ou consolar, coisas que, quando falham, ele afunda em desânimo e desespero.” (Isaac Barrow)

 


1. Piedade: O Sinal do Homem Espiritual

A piedade não é uma opção para o cristão — ela é a evidência visível da transformação interior operada pelo Espírito Santo. O homem piedoso é sal e luz (Mateus 5:13-16), pois sua vida comunica graça, verdade e pureza em um mundo corrompido.

“Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade. Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa...”


1 Timóteo 4:7-8

“Agir com retidão, uniformidade e coerência é um belo adorno para o homem e uma grande conveniência tanto para ele quanto para todos com quem conversa e lida. A prática da piedade liberta o homem da distração interior e da indecisão mental, da duplicidade ou inconstância de caráter e da confusão em seus procedimentos, garantindo, consequentemente, aos outros a liberdade do engano e da decepção em suas relações com ele.” (Isaac Barrow)

 


2. Filhos de Deus Versus Filhos de Adão

A Escritura distingue claramente entre os piedosos e os ímpios, entre os filhos de Deus e os filhos de Adão. Os primeiros seguem a Cristo e vivem segundo o evangelho; os últimos se contentam com uma forma de religião, mas vivem para este mundo presente.

“Se alguém ensina alguma outra doutrina... está inchado, nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras... Afastando-te dos tais.”
1 Timóteo 6:3-5


3. O Refúgio do Piedoso

Enquanto o homem profano busca sustento apenas nas coisas visíveis e se desespera quando estas falham, o homem piedoso encontra em Deus seu abrigo, consolo e esperança. Ele vive com os olhos na eternidade e o coração firmado nas promessas divinas.

“Mas, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. Por isso, amados... procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz.”


2 Pedro 3:13-14

“A verdadeira religião é uma ocupação muito própria para nós, homens racionais. Pois que entretenimento mais adequado pode ter nossa mente do que purificar-se e embelezar-se, manter-se e manter suas faculdades subordinadas em ordem, cuidar da administração dos pensamentos, das paixões, das palavras e das ações que dependem de seu governo?” (Isaac Barrow)

 


4. A Coerência da Piedade

Viver piedosamente traz harmonia à alma e testemunho ao mundo. O homem piedoso é íntegro, confiável e livre da duplicidade. Sua vida é adornada pela retidão e pela firmeza de caráter.

“Acrescentai à fé a virtude, e à virtude o conhecimento... e à piedade o amor fraternal.”


2 Pedro 1:5-7


5. A Piedade como Chamado Racional e Espiritual

A verdadeira religião, centrada em Deus e vivida na piedade, é a ocupação mais nobre da alma humana. Purificar o coração, governar os pensamentos e ordenar as ações segundo a Palavra é o mais elevado propósito de nossa existência.

“Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar.”


2 Timóteo 2:15

“O falso piedoso deseja receber para si mesmo as glorias dos homens, mas o verdadeiro piedoso deseja tão somente que o SENHOR receba toda a glória, pois ele vive para a glória de deus” (C. J. Jacinto)


Conclusão

A piedade é mais do que um comportamento religioso: é a evidência de que o Espírito Santo habita em nós. Ela nos distingue do mundo, traz ordem à nossa alma e glorifica a Deus em nosso viver. Que o Senhor nos leve a abandonar a forma da piedade sem o poder, e nos conduza a uma vida moldada pelo caráter de Cristo.


Referências Bíblicas:

  • 1 Timóteo 6:3
  • 2 Pedro 1:7
  • 2 Pedro 3:11
  • 1 Timóteo 4:7-8

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C. J. Jacinto

A Piedade é Proveitosa para todas as Coisas

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 Isaac Barrow.

Em todos os lugares e em todas as sociedades, a piedade — ou santidade — produz, promove e estabelece ordem, paz, segurança, prosperidade, tudo o que é bom, tudo o que é amável e agradável, e tudo o que é conveniente e prazeroso para a sociedade humana e a vida cotidiana.

A piedade é o interesse especial de todos os que se dedicam ao governo e à educação. A piedade é a sua maior sabedoria e política; ela preservará a sua condição exterior aqui neste mundo, satisfará as suas consciências e salvará as suas almas. Todas as artes e truques maquiavélicos nada valem em comparação com esta única e simples maneira de assegurar e promover os interesses dos homens. A piedade não se deixa levar por mudanças desnecessárias. A piedade preza o valor e incentiva a indústria, com o que a virtude floresce e a riqueza aumenta e, como resultado, as ocasiões e os meios de desordem são interrompidos e as pretensões à sedição e à facção são eliminadas.

Se cada governador quisesse que o povo fosse honesto e diligente, se cada pai quisesse que seus filhos fossem prestativos e gratos, se cada homem quisesse que seus amigos fossem fiéis e gentis, se quiséssemos que os outros agissem de maneira justa e sincera, então cada um de nós deveria se esforçar para promover a piedade da qual procedem todas as boas disposições e práticas.

A piedade é uma cerca que protege cada indivíduo — tornando cada homem civilizado, condescendente, gentil e prestativo aos outros. A piedade é o único e correto lastro da sociedade.

 

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A Vinda do Filho da Perdição

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O anticristo é um assunto das Epístolas de João, João é o autor do Apocalipse, é ele quem vai descrever a natureza do anticristo. Num contexto rigorosamente bíblico ele será um gnóstico. A raiz do espírito do erro é extremamente gnóstica, na essência e natureza espiritual.

 

As epístolas de João foram escritas entre 85 a 100 DC, Nero reinou entre 54 -68 DC, logo, Nero não foi o anticristo, pois João escreveu :"Como ouvistes que VEM o anticristo" (não que veio) assim também é lógico que a grande tribulação não ocorreu em 70 DC e nem foi inaugurado qualquer tipo de milênio (Seja ele alegórico ou literal) porque nem a grande tribulação ainda ocorreu e nem o anticristo ainda veio.

 

A falta generalizada de discernimento, a confusão causada por divergências, a omissão e a ignorância acerca do assunto acerca do anticristo produz uma geração de crentes cegos e despreparados para uma verdade escrituristica de teor absoluto :"Vem o anticristo"

 

O anticristo tem um espírito operacional no mundo, é chamado de espírito do erro e mistério da injustiça, ou seja, uma força influenciadora que induz, inspira, promove erros, divergências e confusão, cada vida controlada pelo espírito do erro torna-se um anticristo, mas a obra satânica final do espírito do erro é a formação e a aparição do iníquo , este espírito do erro irá produzir o homem do pecado, o filho da perdição.(I João 4:1 a 6 II Tessalonicenses 2:1 a 12) Um oposto de Teofania, uma "satanfania"

 

Que ele virá com a eficácia de satanás, na sublime transfiguração de um anjo de luz, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, uma grande ilusão cuja atração será aterradora, sugando a consciência, através de um poder hipnótico sedutor, tal poder de sedução pode ser visto no fato dele ter seduzido a terça parte dos anjos, o que então será dos que já abandonaram os absolutos da Palavra de Deus e os fundamentos da verdade, e são

indiferentes quanto a pregação rigorosamente bíblica? (Apocalipse 22:4 II Coríntios 11:14)

 

Ele enganará a cristandade apóstata, através do modernismo, humanismo, pragmatismo secularismo, trans humanismo, progressismo , afrouxamento moral e espiritual e mordidão e insensibilidade criando uma espiritualidade híbrida, a síntese de opostos num ecumenismo (filosoficamente genérico) apelando para a unidade da sociedade para que o controle da população possa ser facilitado em um mundo relativamente distópico.

 

Igrejas cujos pastores não pregam, ensinam com diligência, zelo, fervor convicção sobre os tempos difíceis e os assuntos relacionados ao engano e a sedução dos últimos tempos, se deixando levar pela covardia e pelas conveniências pessoais, irão sofrer as terríveis consequências no grande dia do Senhor.

 

 

C. J. Jacinto

 

 

Você Agoniza Pela Verdade?

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C. J. Jacinto

 

“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi entregue aos santos” (Judas 1:3 ACF)

 

Uma batalha! Todo o redimido está em uma batalha, mas veja bem, é necessário que se explique que tipo de luta é essa, pois em outra parte, na orquestra filarmônica das Escrituras, Paulo diante do seu martírio brada: “combati o bom combate” então essa batalha é de caráter nobre, não é uma batalha secular, que envolve armas físicas e mortes, só os filhos do maligno podem usar argumentos favoráveis para usar a truculência, atrocidades, a violência, a perseguição e a morte aos hereges. A graça de Deus pela influência do Espírito Santo nos leva para longe desses atos de vilipêndio, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo, sejamos sóbrios, a nossa batalha, segundo o Novo Testamento consiste em morrer pela verdade se possível, mas nunca matar em nome dela e ainda menos fazer pactos e negociatas com a mentira. O que nos é ordenada é evitar o homem herege após uma ou duas admoestações. (Tito 3:10). Mas evitar o herege não significa deixar de combater suas ideias, e isso fez muito bem Paulo ao escrever muitas epístolas, suponho eu, tantas outras que desconhecemos, e que não foram incluídas no índex canônico por administração do Espírito Santo. A apologética é a batalha da fé, ela é necessária, antes, ser realizada nas assembléias onde os cristãos se reúnem, e as verdades fundamentais do evangelho devem ser pregadas, ensinadas, explicadas, com zelo, fervor e responsabilidade. Pois, o antídoto contra as mentiras, equívocos, distorções e heresias de perdição, algumas delas, com efeito eficaz em gangrenar a vida espiritual, (I Timóteo 2:17) são os fundamentos da Palavra de Deus. Quando os santos do Senhor sabem tudo sobre os verdadeiros fundamentos da fé que uma vez foi dada a eles, quando essas verdades que já foram dadas são assuntos do dia, em cada culto, cada escola dominical, cada reunião de estudos bíblicos, então heresias, equívocos, mentiras e fraudes espirituais serão detectadas pelos santos.

 

A agonia.

 

Quando abrimos o Novo Testamento grego, mais precisamente no terceiro versículo da epístola de Judas, encontramos o verbo “Epagonizomai” que denota uma luta intensa, agonizante, uma luta com uma grande agonia em proclamar e defender a verdade. É essa palavra que foi traduzida para batalhar, você deve ser sincero consigo mesmo; você batalha pela verdade com essa intensa agonia? Há dentro do seu coração, um zelo extremo como houve em Cristo Jesus, um zelo tão grande, que o consumia, pois, seu amor pela verdade era admirável, sério, verdadeiro, inegociável (João 2:17)

 

Judas ensinou, batalhem de forma agonizante, com diligência, sem concessões, com seriedade, com o poder e a unção do Espírito Santo, lutem até o martírio, não matem pela fé, mas se possível estejam prontos para morrer por ela, os mártires nos deixaram esse legado, ser testemunha da verdade é sofrer até as últimas consequências por ela.

 

Mas olhe a nossa volta, a vida religiosa da cristandade se resume num grupo de religiosos dançando ao som melodioso e emocionante de músicas acompanhada por uma procissão de um bezerro de ouro. Sincretismo! Relativismo! Eles chamaram a réplica do deus egípcio Apis, de Yaweh, criaram uma religião pirata, uma falsificação do culto original, aos olhos dos participantes da aberração, era a cultura do espetáculo, a emoção contagiante, sorrisos de satisfação, um bezerro de ouro brilhando como uma serpente seráfica, diante dos olhos da multidão cega e sem discernimento, era impressionante, espetacular, a religião falsa quase sempre ergue monumentos impressionantes para esconder as mais terríveis abominações.

 

Nós precisamos cultivar a diligência, agonizar a favor da verdade, pelo visto, poucos estão dispostos a isso, e pelo menos este fato revela que um pequeno remanescente ainda não aceitou as concessões do sincretismo, temos o exemplo no antigo Testamento do Culto a Deus misturado com o culto a Baal, com a influência de uma feminista militante chamada de Jezabel que defendia um ecumenismo e protegia e financiava os profetas de Baal. Quantos hoje em dia, defendem falsos profetas, como fazia a ecumênica Jezabel, argumentando que eles não eram como o ortodoxo e conservador profeta Elias, o perturbador de Israel! O que os profetas de Baal pregavam era bom, unidade, tolerância, unir o útil ao agradável, eles eram “espetaculares” olha o ritual emocionante, eles se retalharem para invocar uma divindade falsa que tinha saído para ir à privada para fazer as necessidades fisiológicas. Sinceramente se no contexto cultural da época, Elias falou isso motivado pela ironia ou pela ofensa, mas creio que foi para ofender mesmo!

A verdadeira batalha pela fé é marcada por fortes traços de agonia, como quem deseja arrebatar pessoas do fogo do inferno, como quem deseja tirar das mãos de um cego, um copo de veneno. Essa agonia é provocada pelo valor que a verdade representa, o valor do sangue imaculado e divino de Cristo, o valor da mensagem da cruz, o valor da encarnação do Verbo, o valor da redenção, o valor das doutrinas da graça, a preciosidade que é o evangelho. Onde há tesouros, há batalhas! Coisas valiosas precisam de guardiães, precisam de proteção e defesa. Você protege as verdades áureas do Evangelho? Você luta com agonia pela fé que uma vez por todas foi dada aos santos? Se você não sente agonia, sim, se você não agoniza diante dos falos profetas, se você não é um “perturbador de Israel”, se você não sente essa agonia perante a apostasia que se alastra em nossos dias, você não é um cristão padrão, como exige Judas 3, a epístola foi escrita para serem lidas em todas as igrejas da época, não era uma carta pessoal, era uma carta geral, para crentes, para salvos, redimidos, regenerados, e se você é um cristão redimido, você precisa agonizar, não deixe que o mundo seqüestre a sua coragem e a sua dignidade de ser verdadeiro cristão! Judas 1:3 é para você, é voz do Espírito Santo te dizendo: “Lute pelos fundamentos da fé, lute com zelo, agonize, chore, defenda, testemunhe” ame a verdade, porque só podemos amar o próximo quando amamos a verdade. Quando somos omissos e covardes em batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos, quando não fizemos isso em agonia, tornamo-nos omissos, se os feridos pelas verdades do Evangelho não se arrependerem ao ouvirem pregadores agonizantes, eles sofrerão o dano da segunda morte e testemunharão no juízo final que estão merecendo um destino justo, pois ouviram um santo agonizando e não creram nele. Pregue e defenda o Evangelho de Jesus Cristo e em agonia, e se te privarem os púlpitos, vá para as praças, e se te expulsarem das praças, vá para o deserto.